terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Descritores na Língua Portuguesa
D08 - Formular hipóteses sobre o conteúdo do texto.
D17 - Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcadas por conjunções, advérbios.
D22 - Reconhecer efeitos de humor e ironia.


Leia a música abaixo:
“Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. É só o amor, é só o amor. Que conhece o que é verdade. O amor é bom, não quer o mal. Não sente inveja ou se envaidece.”
Fonte: http://vagalume.uol.com.br/legiao-urbana/monte-castelo.html - Acesso em: 21/05/2008.

A expressão “se envaidece”, destacada no fragmento acima, refere-se
a) Aos homens.
b) Aos anjos.
c) Ao amor.
d) Ao mal.

Leia o texto abaixo:
O surdo aprende diferente
O surdo não adquire de forma natural a língua falada, e a sua aquisição jamais ocorre da mesma forma como acontece com a criança ouvinte. Esse processo exige um trabalho formal e sistemático. Os surdos, por serem incapazes de ouvir seus pais, correm o risco de ficar seriamente atrasados na compreensão da língua, a menos que providências sejam tomadas. E ser deficiente de linguagem, para um ser humano, é uma grande lacuna. Segundo Sacks, chega a ser uma calamidade, porque é por meio da língua que nos comunicamos livremente com nossos semelhantes, adquirimos e compartilhamos informações. Se não pudermos fazer isso, ficamos incapacitados e isolados. Pesquisas realizadas em várias cidades do Brasil chegaram à triste conclusão de que o oralismo, ainda utilizado em muitas escolas, não apresenta resultados satisfatórios para o desenvolvimento da linguagem do surdo. Além disso, o oralismo só é capaz de perceber 20% da mensagem, através da leitura labial. O bilinguismo busca respeitar o surdo na questão do processo de aquisição da sua língua natural, tendo como pressuposto básico que o surdo deve adquirir como língua materna e primeira língua (L1) a língua de sinais e, como segunda língua (L2), a língua oficial de seu país; no nosso caso a Língua Portuguesa.
Fonte: Revista Mundo Jovem julho de 2008 página 3, fragmento.

Segundo o texto apresentado, o surdo não adquire a linguagem da mesma forma que o ouvinte. O processo exige um trabalho formal e sistematizado. Qual a consequência quando não há este trabalho?
a) O surdo corre o risco de ficar seriamente atrasado na compreensão da língua.
b) O surdo não poderá fazer a leitura labial.
c) O surdo terá grandes problemas com o bilinguismo e com o oralismo.
d) O surdo será incapaz de compreender as mensagens através da leitura labial.

Leia o texto abaixo:
O socorro
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enlouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouvia um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só um pouco depois da meia-noite é que lá vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria lá em cima, perguntou o que havia: O que é que há? O coveiro então gritou desesperado: “Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!” “Mas coitado!” - condoeu-se o bêbado. “Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de você, meu pobre mortinho!” E, pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.
Moral: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem para quem se apela.
Fonte: FERNANDES, Millôr. Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1991. 35.

O motivo pelo qual o coveiro não conseguiu sair do buraco foi que
a) Distraiu-se tanto com seu trabalho que cavou demais.
b) Anoiteceu rapidamente e ele sentiu medo de sair dali.
c) Estava com muito frio e precisava de um lugar para dormir.
d) Por mais que gritasse, ninguém atendeu seu pedido.

No trecho “E, pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente”. A palavra em destaque pertence à classe dos
a) advérbios.
b) verbos.
c) adjetivos.
d) substantivos.

Leia o texto abaixo:
Os bichinhos e a depressão
Alguns podem achar que a depressão é uma doença típica de seres humanos, e que os bichinhos de estimação não apresentam “estas frescuras”. Mas tome cuidado, se o seu animalzinho estiver meio triste ou abatido. Podem ser os primeiros sintomas da doença. “Ela pode chegar após mudanças na rotina familiar. Como a chegada de um bebê”, conta a médica veterinária Andréa Karpen. Muitas visitas em sua casa também podem ser a causa da “tristeza”, que “acontece bastante”. “Essas situações podem estressar os bichinhos”, admite a médica.
Fonte: Caderno Findi. Diário dos Campos. 16/09/2007. 46Língua Portuguesa – Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova Brasil - 2009 37.

No trecho “Essas situações podem estressar os bichinhos”, a expressão destacada refere-se
a) Às “frescuras” dos animais, que fingem estar doentes.
b) Às mudanças na rotina familiar e muitas visitas.
c) Aos seres humanos, que maltratam os animais.
d) À tristeza e ao abatimento dos animais.

Observe a charge retirada da Folha de São Paulo:

Folha de São Paulo, 26/04/2008 - Opinião. 50Língua Portuguesa – Anos Finais do Ensino Fundamental - Prova Brasil - 2009 41.

Na charge, o autor quer chamar atenção para:
a) A possibilidade de ser feito consórcio para a venda de pães.
b) O aumento na venda de pães.
c) O alto preço cobrado na venda de pães.
d) A baixa venda de pães através de consórcio

 Observe a charge abaixo para responder a questão:

O humor na charge está presente, principalmente
a) Na pergunta da dona da galinha.
b) Na pergunta/resposta da vizinha e seu olhar.
c) No objeto apresentado pela vizinha.
d) Na expressão fisionômica das personagens.

Leia o texto abaixo
Agradecendo a Deus
Um turista viaja para um safári na África. Durante a excursão na savana, se perde e acaba frente a frente com um leão feroz. Ao vê-lo avançando em sua direção, pede a Deus que um espírito cristão tome posse daquele leão. Nisto, ouve-se um trovão, seguido de um grande clarão no céu. O leão ajoelha-se diante do assustado turista e começa a rezar, dizendo: - Obrigado Senhor, por mais essa refeição!
Fonte: Piadas e para-choques nº1 – RDE – Revista das Estradas. 44.

O texto acima tem a intenção de provocar risos, é um texto humorístico. O que torna o texto engraçado?
a) O trovão que clareia o céu tornando o leão bonzinho.
b) O desespero do turista frente a frente com o leão.
c) A forma como o leão agradece a refeição.
d) A atitude do leão ao agir como cristão.

No trecho “Durante a excursão na savana, se perde e acaba frente a frente com um leão feroz.” A palavra em destaque pertence à classe gramatical dos
a) advérbios.
b) verbos.
c) adjetivos.

d) substantivos.

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